O grupo Renault fechou o primeiro semestre do ano com 1.256.658 viaturas vendidas a nível mundial, valor nada desprezível tendo em conta as condicionantes provocadas pelo coronavírus.
Mesmo assim, aquele número não esconde uma quebra de 34,9% nas vendas mundiais, num mercado que caiu 28,3%. Na Europa, as vendas totalizaram 623.854 veículos, correspondente a uma queda de 41,8% quando o mercado europeu caiu 38,9%.
O forte impulso dado pelos modelos "eléctricos" ajudou o construtor a subir as vendas em Junho, tomando a liderança na Europa nesse segmento durante o último mês.
"O mundo está a passar por uma crise sem precedentes, com um grande impacto na nossa actividade, explicou Denis le Vot, vice-presidente da divisão de vendas e regiões do grupo.
"Assim que a recuperação começou, as nossas fábricas e a nossa rede de vendas mobilizaram-se rapidamente para atender às necessidades, patente na procura sustentada em Junho devidos aos apoios estatais na Europa".
O Renault Zoe, no segmento dos automóveis eléctricos, foi o modelo mais vendido no Velho Continente. Com 37.540 unidades vendidas, o 100% eléctrico teve um crescimento de quase 50% durante os primeiros seis meses do ano.
Ao nível de encomendas, Junho registou 11 mil pedidos, o que também é um recorde para o grupo automóvel francês.
Durante o segundo semestre, o construtor vai intensificar a sua ofensiva na Europa com o lançamento das linhas E-Tech Hybrid e Twingo Z.E.
Para o continente americano está prevista a chegada de um novo Dacia Duster, e também de um novo SUV para o mercado indiano.
Já segue o Aquela Máquina no Instagram?