A Volvo Cars tem razões de sobra para sorrir, apesar dos temos incertos que a indústria automóvel está actualmente a atravessar. A insígnia sueca registou uma receita de 6,81 mil milhões de euros no segundo trimestre deste ano.
Os resultados financeiros, que foram apresentados esta quarta-feira, revelam uma descida de apenas 2% face ao mesmo período de 2021.
Os resultados são tanto mais animadores já que as vendas de automóveis tiveram uma quebra de 27%. Tal deveu-se a um ajustamento nos preços e à prioridade dada aos modelos (e respectivas variantes) com maior rentabilidade.
Essa estabilidade verificou-se também em relação aos lucros, que atingiram os 439 milhões de euros, e aos 6,5% de margem de lucro operacional.
Somados os resultados financeiros das parcerias e das empresas associadas à Volvo Cars, o lucro operacional passa a 1,03 mil milhões de euros.
Já a margem operacional registou um crescimento de 15,1%, mais do dobro ao registado no mesmo período do ano passado.
Estes valores foram afectados de forma positiva pela entrada da Polestar na bolsa de valores de Nova Iorque, da qual a empresa sueca é a maior accionista.
A aposta na electrificação da sua gama automóvel tem dado ao construtor frutos muito positivos. A linha Recharge, que engloba híbridos plug-in e eléctricos, representou 31% das vendas totais, quando em 2021 era de apenas 24%.
É sua convicção de que chegará ao final do ano com melhores resultados financeiros e mais veículos produzidos face a 2021.
Tal acontecerá se se confirmar a estabilização das cadeias de abastecimento, embora assinale o número de veículos vendidos poderá ser ligeiramente inferior ao conseguido no ano passado.
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