
















É o novo C5 Aircross da Citroën revelado ao mundo esta terça-feira e não poderia ser mais disruptivo face à geração anterior.
Um belo trunfo para quem se encantou com o protótipo revelado em Outubro último no salão automóvel de Paris, ao manter algumas das suas principais linhas identificadoras.
Construído sobre a plataforma STLA Medium da Stellantis, o SUV assume motorizações híbridas plug-in e micro híbridas, sem esquecer o elétrico; deverá chegar aos concessionários nacionais durante o Verão.
É uma verdadeira ruptura com o passado o que o Citroën C5 Aircross de segunda geração revela, quer no plano estético, quer obviamente no plano tecnológico.
Muito bem conseguido em termos visuais, a dianteira e a traseira com as óticas divididas em três dão ao SUV uma forte personalidade, como já antes acontecia com o protótipo.
A linha de cintura muito bem definida reforça o porte distinto, realçado pelas molduras dos arcos das rodas para albergar jantes em liga leve de 18 a 20 polegadas.
Depois são as próprias medidas do carro, que passam de 4,50 m para 4,65 metros de comprimento, assegurando um bom espaço a bordo para cinco adultos, eliminada que foi uma versão com sete lugares.
A distância entre eixos aumentou 6 cm, para os 2,78 metros, com este aumento a ser quase todo "dedicado" às pernas de quem viaja atrás; o resto é dado à bagageira, que pode chegar aos 651 litros.
Inédito é o arranjo do habitáculo, a apontar para o minimalismo num ambiente muito luminoso graças ao enorme tejadilho panorâmico.
É o ecrã multimédia de alta resolução que se destaca no posto de condução com as suas 13 polegadas de diagonal, equipado com a versão mais recente dos sistemas de infoentretenimento do grupo Stellantis.
Navegação 3D, ligação Apple CarPlay e Android Auto sem fios, assistente vocal associado a ChatGPT são algumas das valências, com a parte inferior do visor a integrar botões para nivelar a climatização.
Atrás do volante espreita o painel de instrumentos de dez polegadas num ambiente onde se percebem materiais e acabamentos de qualidade, como se preconiza para um topo de gama.
Quanto às motorizações que equipam o C5 Aircross, sem surpresa foi eliminada a opção a gasóleo, sendo dada a primazia à propulsão electrificada.
A entrada na gama faz-se com Hybrid 145 com tecnologia de 48 volts, com um bloco turbo de 1.2 litros de 136 cv e 230 Nm associado a um motor eléctrico de 21 kW (29 cv) e 55 Nm para uns combinados 145 cv.
Este propulsor está directamente integrado na nova caixa automática de dupla embraiagem e-DCS de seis relações, o mesmo acontecendo no Plug-In Hybrid 195 mas agora com sete velocidades nesta variante.
Na sua génese está um turbo de 1.6 litros e quatro cilindros com 150 cv e 300 Nm, e um motor eléctrico de 92 kW (125 cv) e 118 Nm.
Com uns combinados 195 cv e 350 Nm, o sistema é alimentado por uma bateria de 21 kWh para uma autonomia de 86 quilómetros.
De fora, no entanto, está a capacidade do acumulador ser carregado em corrente contínua; só admite a alternada e apenas a uns máximos 7,4 kWh.
Em destaque na gama está a estreia de soluções motrizes 100% eléctricas: a primeira, com um motor de 157 kW (213 cv) e 345 Nm, é suportada por uma bateria de 73 kWh para 520 quilómetros de autonomia.
A segunda equipa um propulsor de 170 kW (231 cv) e 345 Nm, com a de 97 kWh a elevar a distância até aos 680 quilómetros; os recarregamentos dos acumuladores faz-se até 160 kW DC ou até 11 kW AC.
O ë-C5 Aircross equipa de série um carregador de bordo de 11 kW em corrente alternada, sendo dada em opção um de 22 kW AC, compatível com carregamento bidirecional V2L, mas apenas para 2026.
O conforto e a poupança de energia é assegurado de série com planeador de rotas, travagem regenerativa regulável em três níveis, e bancos e volante aquecidos, sendo a bomba de calor proposta como opção.
É ainda realçada a suspensão Advanced Comfort, e os mais recentes recursos de apoio ao condutor, como a condução semi-autónoma de nível 2 com mudança de faixa semi-automática.
O Citroën C5 Aircross tem chegada prevista aos concessionários a partir de Julho, ficando apenas por saber o preço de cada variante.
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