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Skoda Enyaq remodelado está mais equipado do que nunca

Com a electrificação definitivamente em velocidade de cruzeiro, era uma questão de tempo para os modelos mais "antigos" serem alvo duma profunda renovação para mantê-los a par do mercado.

O Skoda Enyaq é o exemplo mais recente, com o SUV e a derivação coupé a adoptarem a nova linguagem de estilo Modern Solid imprimido pela insígnia checa.

Somam-se ainda equipamento e assistentes à condução mais completos, abrangentes e com novas funcionalidades digitais, sem esquecer os dispositivos Simply Clever que são já uma imagem de marca.

Revisão total por fora

Lançado em 2020, para logo no ano seguinte ganhar uma variante coupé, o Skoda Enyaq sofreu várias evoluções tecnológicas desde então para agora sofrer uma remodelação formal bem mais profunda.

A dianteira foi completamente revista segundo a linguagem estilística Modern Solid, para uma personalidade mais diferenciada em relação aos antecessores.

As luzes diurnas são suportadas pela nova Tech-Deck Face retro-iluminada que estreou no Elroq, onde estão abrigados os sensores e a câmara dedicados ao apoio à condução.

Os faróis estão montados num nível mais baixo, em blocos compactos enquanto as entradas de ar foram redesenhadas em conformidade.

A traseira pouco ou nada mudou mas todas estas alterações estéticas levaram a um pequeno aumento nas cotas para equiparar ambos os modelos.

Ambos construídos sobre a plataforma MEB do grupo Volkswagen, assumem 4,66 metros de comprimento por 1,88 de largura e 1,62 de altura, mantendo-se os 2,77 metros a separarem ambos os eixos.

Não foi mexida a capacidade da bagageira, o que significa 585 a 1.710 litros para o Enyaq e 570 a 1.610 litros para o Enyaq coupé.

A assinalar nesta remodelação está a redução do coeficiente aerodinâmico de 0,264 para 0,245 no SUV, e de 0,234 para 0,225 no SUV coupé, reforçada por novas jantes em liga leve de 19 a 21 polegadas.

Interior sem alterações

O habitáculo não sofreu alterações de monta mas ganhou novos estofos e revestimentos com tecidos reciclados ou peles sintéticas a imitarem o couro.

Os bancos dianteiros passam a ter regulação eléctrica de série, sendo também aquecidos e ventilados, sendo dada a opção de aquecimentos para os assentos laterais traseiros.

De série para as duas variantes estão o ar condicionado automático de três zonas e o volante aquecido, enquanto os apoios ao condutor incluem a condução semi-autónoma em engarrafamentos.

Junta-se o controlo adaptativo e preditivo da velocidade de cruzeiro vinculado ao GPS, e o alerta de tráfego traseiro, entre outras soluções tecnológicas.

Para o posto de condução mantém-se o ecrã multimédia de 13 polegadas com infoentretenimento actualizado, complementado pelo pequeno painel digital de cinco polegadas para a instrumentação.

Também foi melhorada a aplicação de telemóvel MyŠkoda para um uso mais amigável, com destaque para o Remote Park Assist com memória para estacionar o veículo sem ter de estar a bordo.

O Remote Trained Parking, por seu lado, permite que o automóvel "aprenda" a aproximar-se até 50 metros de cinco locais de estacionamento específicos e previamente definidos.

Duas baterias para três motorizações

Ambos os "eléctricos" são propostos com duas baterias de diferentes capacidades e três opções motrizes para a tracção traseira ou integral.

O Enyaq 60 equipa um motor de 150 kW (204 cv) e 310 Nm, associado a um acumulador de 63 kWh brutos para distâncias até 437 quilómetros, que sobem aos 446 na versão coupé.

Também com tracção traseira está o Enyaq 85 mas agora com o propulsor a oferecer 210 kW (286 cv) e 545 Nm; a bateria de 82 kWh brutos promete autonomias até 586 ou 596 quilómetros segundo a variante.

O topo de gama é assumido pelo Enyaq 85x, com os dois motores a assegurarem os mesmos 286 cv 545 Nm mas passados às quatro rodas.

Quem "sofre" é a autonomia já que o acumulador de 82 kWh só permite distâncias até 549 (SUV) ou 558 quilómetros (SUV coupé) entre cargas.

Os carregamentos de dez a 80% fazem-se em 24 minutos a 165 kW DC na versão menos potente, subindo para 28 minutos no topo de gama a 175 kW DC.

Estranho é a versão intermédia apenas admitir carregamentos em corrente contínua num máximo de 135 kW, embora demore o mesmo tempo do 85x.

A velocidade máxima está limitada a 160 km/hora para o Enyaq 60, com a "corrida" dos zero aos 100 km/hora a demorar 8,1 segundos.

Já os Enyaq 85 e 85x cumprem essa "largada" em 6,1 segundos, com a velocidade de ponta a estar tabelada nos 180 km/hora.

Linha Sportline distinta

A Skoda mantém no Enyaq o nível de equipamento Sportline, com o preto a decora vários elementos exteriores como as molduras dos retrovisores e a zona inferior dos pára-choques.

Os frisos dos vidros, que são escurecidos nos traseiros, e as barras de tejadilho assumem a mesma tonalidade.

Somam-se ainda jantes Vega em liga leve de 20 polegadas pintadas em preto metalizado, sendo dada a opção de trocá-las por rodas Supernova com 21 polegadas.

Todas as opções de motorização estão disponíveis nesta versão Sportline, dotada de série com faróis LED Matrix e farolins LED com "piscas" dinâmicos.

A bordo destacam-se os bancos desportivos em preto com apoios de cabeça integrados, tendo o do condutor função de massagem, e estofos em pele sintética com pespontos contrastantes em cinzento.

Inclui ainda de série uma suspensão que rebaixa em 15 mm a distância ao solo, ampliada com amortecedores adaptativos DCC e uma direcção progressiva com desmultiplicação variável.

A estrear ao público no salão automóvel de Bruxelas que abre na sexta-feira, as encomendas para os Skoda Enyaq e Enyaq coupé abrem um dia antes, com a entrada na gama a fazer-se em redor dos 44 mil euros.

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