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A discussão do título de campeão do Mundo de F1 é assunto interno da Mercedes desde 2014, ano em que começou a ‘era híbrida’ e o campeonato de 2016 não mudou de cenário, oferecendo argumentos preciosos a todos quantos (e são muitos) protestam pela falta de interesse da Fórmula 1 atual. O tema não é novo, mas a alguns destes indignados faltará, talvez, memória para os tempos de Michael Schumacher na Ferrari ou, para não recuarmos mais, os tempos de Sebastian Vettel e os 4 campeonatos consecutivos na Red Bull.
O equilíbrio instável que Toto Wolff, diretor da Mercedes, tem de gerir é o foco de todas as atenções e o duelo entre Hamilton e Rosberg acaba a funcionar como único chamariz de uma modalidade atualmente mal-amada e incompreendida. Podia ser de outra forma? Podia e devia. Mas a Mercedes não tem culpa que a Ferrari e a Red Bull, à vez, continuem longe de encontrar antídoto para o domínio dos ‘flechas de prata’.
Veja-se o que aconteceu neste regresso pós-férias de Verão e que marcou também a despedida da F1 dos circuitos europeus. Entre a penalização estudada de Hamilton em Spa e a má largada deste em Monza, Rosberg foi capaz de ganhar as duas corridas, ultrapassar o companheiro de equipa em número de vitórias (7 contra 6), e nem assim conseguiu reassumir a liderança do Mundial.
É o número de pódios que faz a diferença (Hamilton tem 11 e Rosberg segue com 9), mas não há como escapar ao óbvio: a Mercedes ganhou 13 dos 14 GP disputados e só não fez o pleno porque houve aquela mútua autoeliminação em Montmeló.
O resto? Bom, não havendo verdadeira concorrência aos pilotos da equipa alemã há quem consiga distrair-se com as saídas anunciadas de Felipe Massa e de Jenson Button ou com a alegada ‘má conduta’ de Max Verstappen. Peanuts, nada mais, nada menos.
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