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No final do GP Europa, Lewis Hamilton contou aos jornalistas que estas foram algumas das dúvidas que o assaltaram durante grande parte da corrida nas ruas e avenidas de Baku. E porquê estas incertezas existenciais? Bom, acontece que o britânico teve de lidar com um problema na gestão de energia na unidade de potência e andou muitas voltas em ritmo significativamente abaixo do que era possível. Um aborrecimento maior ainda quando começara a corrida na 10* posição, sabendo que Rosberg liderava a partir da "pole".
A explicação de Hamilton para os tais momentos de falta de confiança inclui no entanto um facto que resulta dos novos regulamentos: os limites ao conteúdo das comunicações via rádio entre piloto e boxes a partir do momento em que o carro sai para integrar a grelha de partida. A FIA criou extensa lista de informações proibidas, procurando assim entregar maior responsabilidade e autonomia aos pilotos, uma espécie de "vamos lá dificultar-vos um pouco a vida, que isto anda demasiado fácil".
O princípio faz todo o sentido e já tivemos exemplo do que pode acontecer se o piloto não tem a lição bem estudada, quando Rosberg se esqueceu de mudar para o modo "corrida" logo após a largada e acabou na relva, levando consigo Lewis Hamilton. Desta vez, o britânico queria saber da boxe o que podia fazer para recuperar o 'power' que estava em falta. "Passei muito tempo a olhar para o volante, a mexer nos botões, e só ouvia dizer que não podiam dar-me a informação. Mas isto era um problema técnico, não uma instrução tática. As regras devem mudar", queixou-se, já depois da parte do "idiota".
Descontando as eventuais desculpas de quem não conseguiu lutar pela vitória e está agora a 24 pontos da frente, a verdade é que a descrição de Hamilton levanta uma questão. Há demasiada tecnologia associada a um carro de F1 e os volantes têm quase mais botões do que um teclado de computador tem... teclas. E uma distração à procura do 'switch' correcto enquanto se guia a mais de 300 km/ hora pode acabar mal.
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