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Lewis Hamilton não é propriamente um dos pilotos mais queridos no actual pelotão da Fórmula 1 e não terão faltado sorrisos, sarcasmo, e até alguns festejos, quando o motor Mercedes PU106C-Hybrid rebentou em plena reta da meta do circuito de Sepang, retirando ao britânico a hipótese de vencer o GP Malásia e, com esse triunfo, regressar ao comando do Mundial de pilotos.
Sem surpresa, ou sequer motivo para repreensão, Hamilton deixou pouco por dizer assim que teve oportunidade para responder a perguntas dos repórteres presentes na pista situada nos arredores de Kuala Lumpur. "Alguma coisa, ou alguém, simplesmente não quer que eu vença este ano", afirmou aos microfones da BBC, sublinhando também a estranheza por ser "o único" dos pilotos que tripulam carros com motores Mercedes a quem estas coisas sucedem.
A água na fervura veio depois, com Toto Wolff, director da equipa, a condescender em como, face às circunstâncias, o britânico podia dizer o que quisesse, mais ainda se tal acontecera a quente, logo após a desistência. E quase sem tempo para respirar – o GP Japão é no domingo -- o foco foi virado para a tentativa de encontrar explicações para o sucedido, sabendo-se também que Hamilton tem mais dois motores (grupos propulsores) para enfrentar os 5 GP que restam até final da época.
Claro que os adeptos da teoria da conspiração têm aqui pasto prontinho para ser incendiado e arder com assinalável intensidade. ‘Ah e tal, boicotam o inglês, que já ganhou dois títulos, a ver se é desta que o alemão, que é compatriota da… marca, consegue ganhar’. ‘Então não se está mesmo a ver? O Hamilton foi perdendo motores, teve problemas na China e em Baku, e viu-se obrigado à penalização por exceder a quota de motores. Tudo para o prejudicar’. ‘Isto é para o alemão ganhar…’Etc,etc.
Tudo isto e muito mais que possa dizer-se é apenas absurdo. Patético, mesmo. Portanto uma equipa que paga qualquer coisa como 32 milhões de euros/ano a um piloto, arranja maneira de ele perder corridas para não ser campeão do Mundo, é isso? Portanto há por ali uma toupeira, ou duas, ou três, que tratam de complicar o funcionamento de um motor 1600 cc V6 Turbo com pelo menos 900 cv de potência. Como se ele não fosse, per si, uma complicação aliada a outra que é a unidade híbrida que lhe faz companhia.
Haverá explicações para o sucedido e para o aparente divórcio entre os motores e Lewis Hamilton. E que até pode passar, em última instância, pelo próprio piloto. Agora encontrar conspirações destas é a mesma coisa que dizer que o homem nunca pisou a Lua e que tudo não passou de uma fraude. E háquem o diga convictamente.
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