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Os lugares de estacionamento, sobretudo nos parques subterrâneos, mas não só, tornaram-se demasiado estreitos e desadequados face às dimensões da generalidade dos veículos modernos. Em particular, para os SUV (utilitários-desportivos).
E o resultado está à vista: as amolgadelas e os riscos na carroçaria causadas pelas portas do vizinho do lado são cada vez mais frequentes. Quase tão frequentes como a dificuldade que condutores e passageiros têm hoje em dia para sair ou entrar nos seus automóveis, deslizando no pouco espaço livre.
Nos grandes centros comerciais ou hipermercados, onde a afluência de carros é maior, a situação tornou-se perfeitamente insustentável. É que os responsáveis destes parques, perante a necessidade de arranjar o maior número de lugares de estacionamento possível para os seus clientes, encolhem nas respectivas dimensões.
Não é de estranhar, por isso, que haja quem estacione o seu veículo fora das marcações no solo, ocupando mais de um lugar, para evitar os danos previsíveis. Outros arriscam nos espaços para deficientes e idosos, por norma com maiores dimensões.
Nem é de estranhar que uma marca de automóveis, a Citroën, tenha decidido apostar na instalação de um dispositivo de borracha na parte lateral dos seus modelos Cactus e C3 para minimizar os danos causados por embates de portas e de carrinhos de supermercado, entre outros.
Diga-se, em boa verdade, que a cada nova geração os automóveis ligeiros de passageiros crescem quase sempre alguns centímetros. O actual Opel Corsa, por exemplo, é 16 por cento maior que o mesmo modelo de há 15 anos. E o que é um facto para uma berlina citadina também é ainda mais para as grandes berlinas, os monovolumes ou os tão na moda ‘crossovers’.
A regulamentação em vigor estabelece várias dimensões de estacionamento consoante os diferentes tipos de parques cobertos. Estas podem variar entre os 5,00x2,40 e os 4,00x2,20, mas a média é de 4,80 metros de comprimento por 2,40 metros de largura. Mas há excepções e os lugares podem ainda diminuir de tamanho até uma determinada percentagem da área total do parque.
Agora, tente aí estacionar, por exemplo, um Ford Mondeo (4,86 x 1,85), um Mercedes GL (5,05x1,98) ou ainda um Volvo XC90 (4,95x2,00). Sem dúvida que pode arriscar fazê-lo, mas na volta, quase certamente, tem garantida amolgadela na chapa!
Como encolher os automóveis não é tarefa fácil, a solução para este problema passa mesmo por aumentar mais uns centímetros as dimensões dos lugares.
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