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Nenhum condutor gosta de ser apanhado em excesso de velocidade num controlo de radar. E não gosta de ser apanhado porque, em geral, as consequências são graves. Entre multas pesadas, sanções de inibição de conduzir e perda de pontos no cadastro do condutor, lá diz o ditado, venha o diabo e escolha. Mas a verdade é que, bem vistas as coisas, e por muito que isso nos desagrade, os radares são um mal necessário.
Todos os anos, milhares de pessoas são vítimas de acidentes nas estradas portuguesas. Entre as principais causas figura a velocidade excessiva, o excesso de álcool e a desatenção dos condutores. Com o aumento do tráfego aumenta também a factura social: mais mortos, mais feridos. Por isso, os controlos sistemáticos de radar, sobretudo em pontos críticos, contribuem não só para melhorar a segurança no tráfego como têm um efeito preventivo para a redução da sinistralidade.
A questão que se coloca é: quem decide a instalação de um radar num determinado local, que muitas vezes tem pouco de crítico e muito de ‘caça à multa’, no entender dos infractores?
O Governo inaugurou, recentemente, o primeiro radar do novo Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, que prevê até final de 2017 a instalação, devidamente identificada, de um total de 100 cabinas fixas para 60 radares móveis nas auto-estradas, itinerários principais e complementares e estradas nacionais. E ficámos a saber que a coordenação é da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Mas de fora ficam os radares móveis que a PSP e a GNR instalam aleatoriamente nos centos urbanos e fora deles. A falta de sinalização prévia é, isso sim, a caça à multa declarada. Radares escondidos atrás de caixotes de lixo, de painéis de sinalização, etc. não abonam a favor de quem gere a circulação rodoviária.
Sinalizar a instalação de radares é, pois, tão importante como a sua instalação.
E já agora, porque não adequar a velocidade nas nossas estradas aos tempos modernos e à maior segurança dos veículos automóveis?
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